Ainda não explanei todas as minhas actividades aqui no Pista de Aterragem. Decidi criá-lo com o intuito de mostrar como é crescer à medida que o faço, ao contrário daqueles que partilham unicamente quando já atingiram um patamar digno de nota. Corro mais riscos, exponho-me mais ao erro e à possibilidade dele ser perceptível a todos e sujeito-me a um género de pressão que, podendo ser arrebatadora, me é agradável.
Acredito que tudo aquilo que faço tem uma ligação. Quanto mais não seja, a ligação sou eu. Refiro-me, contudo, a uma ligação entre actividades. É verdade que tudo se torna mais difícil ao princípio. Estou constantemente a entrar em novos mundos, porque me dá prazer, mas custa ter de lutar a cada passo de implementação. Somos sempre debutantes, quando assim fazemos.
Um negócio pleno
O princípio subjacente a tudo isto é a exponenciação. Em boa verdade, e tentando não ser naif, tento potenciar um caminho com outros e estes com o anterior. O meu desejo é chegar àquele ponto em que tudo se soma como uma rede.
Essa rede consubstancia-se nos contactos, nas oportunidades, nas possibilidades em forma de portas abertas. Lembro-me com muito prazer dum negócio que executei em que o cliente nos contratou para publicidade, sob forma de cartazes para expor num trio elétrico em movimento pela cidade, e acabou por adquirir o nosso serviço de filmagem aérea com drone, fotografia e animação. No final, comprou vários caps da nossa marca para as suas lojas de desporto. Fizemos o pleno, portanto.
Neste caso, talvez único pela dimensão que tomou no momento em que aconteceu, senti-me profundamente realizado e validado. Dei oportunidade a outro de desempenharem o seu papel, tornando-se vitais na concretização dos meus objectivos, e potenciei várias marcas da minha empresa, a Spoon Eyes, através dum único contacto. Se não existissem várias bases de acção, vários caminhos, tal não seria possível.
Os livros de Chris Guillebeau
Tudo se constrói a um ritmo próprio, apesar do meu sentido de urgência ser tal que não me deixa muita vontade para esperar. Olhando para trás vale a pena. Olhando para o que está feito sinto que o caminho é cada vez mais certo e vejo cada vez mais pessoas a adoptá-lo.
Há pouco tempo comprei um livro do autor que me deu o mote para fazer algo meu no mundo dos negócios. Chris Guillebeau escreveu The $100 Startup que eu li num momento crucial da minha vida. O seu novo livro, Side Hustle, é a minha mais recente aquisição de não-ficção. Já li uma boa parte e sinto de novo aquela vontade de empreender, de fazer algo por mim, pela minha equipa, por aqueles que acreditam em nós.
Não existem caminhos totalmente certos. Existem caminhos mais certos para uns do que para outros. Este é o meu e gosto imenso de partilhá-lo convosco há medida que ele se desenrola.
Tenho em vista vários objectivos para as nossas marcas e, em tempo útil, irei partilhar isso convosco. Faço isto sem nunca perder de vista que há sempre um destino, mas o que conta é a viagem.