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Todos conhecemos aquele conselho que nos pode ser dado por qualquer familiar ou amigo: atenção às consequências dos teus actos.
Por outro lado, existe uma ligeira tendência em não acreditarmos que aqueles que estão ao nosso lado possam ter interesses pessoais que se sobreponham a relação.
Todos conhecemos, ainda, situações de simbiose, parecerias e sociedades que acabam com famílias e patrimónios de um dia para o outro. Separam-se aqueles que antes colaboravam e a relação esfria-se ao ponto de não interessar a nenhum dos dois lados o caminho do outro.
Esta é a história duma vitória em tribunal que muito nos deu que fazer. Uma adversidade que provou um ponto de vista que eu tenho desde sempre: a preparação é algo que costuma resultar em vitórias. Elmer Letterman disse uma frase que costumo usar no meu e-mail. “ Sorte é quando a preparação encontra a oportunidade.” Foi exactamente isso que ficou provado há poucos meses com aquela vitória.
Mas afinal o que tem de tão saboroso ganhar um processo judicial? A história. É uma história de manipulação, orgulho, desrespeito, oportunismo. Tem todos os traços típicos de série: vários episódios, envolvimento policial, corrupção, políticos surdos, morte, investigação provocativa…
O cuidado com que nos preparamos para o processo é algo impossível de descrever. A mim dá-me imenso prazer ler e procurar, pelo que houve um lado de prazer em procurar todas as subtilezas que tinham de ser apresentadas como prova da nossa inocência.
Estava preparado e costumo estar um passo à frente.
Foi, também por isto, uma experiência que nos deu mais força para continuar. Temos os nossos negócios, as nossas carreiras e, acima de tudo, os nossos sentimentos e valores. Respeitamos isso acima de tudo e queremos que todos respeitem também.
O vídeo que se apresenta neste post é exactamente a celebração dessa vitória contra o desrespeito pelo trabalho digno que cada um faz.
Sabemos que é difícil remar contra a corrente. Foi o que fizemos por sermos menos em número. Não basta força de braços para os remos, é preciso força mental para quando nos parece que estamos no mesmo sítio.
Sim, é muito difícil remar contra a corrente, mas apenas aquele que o fazem podem beber da água mais fresca da fonte.
Enquanto isso, devemos divertir-nos com a paisagem das margens, para não custar tanto. Afinal, há sempre um destino, mas o que conta é a viagem.