O poder da preparação

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=ONhXCXph_sg&w=560&h=315]

Todos conhecemos aquele conselho que nos pode ser dado por qualquer familiar ou amigo: atenção às consequências dos teus actos. 

Por outro lado, existe uma ligeira tendência em não acreditarmos que aqueles que estão ao nosso lado possam ter interesses pessoais que se sobreponham a relação. 

Todos conhecemos, ainda, situações de simbiose, parecerias e sociedades que acabam com famílias e patrimónios de um dia para o outro. Separam-se aqueles que antes colaboravam e a relação esfria-se ao ponto de não interessar a nenhum dos dois lados o caminho do outro.

Esta é a história duma vitória em tribunal que muito nos deu que fazer. Uma adversidade que provou um ponto de vista que eu tenho desde sempre: a preparação é algo que costuma resultar em vitórias. Elmer Letterman disse uma frase que costumo usar no meu e-mail. “ Sorte é quando a preparação encontra a oportunidade.” Foi exactamente isso que ficou provado há poucos meses com aquela vitória.

Mas afinal o que tem de tão saboroso ganhar um processo judicial? A história. É uma história de manipulação, orgulho, desrespeito, oportunismo. Tem todos os traços típicos de série: vários episódios, envolvimento policial, corrupção, políticos surdos, morte, investigação provocativa…

O cuidado com que nos preparamos para o processo é algo impossível de descrever. A mim dá-me imenso prazer ler e procurar, pelo que houve um lado de prazer em procurar todas as subtilezas que tinham de ser apresentadas como prova da nossa inocência. 

Estava preparado e costumo estar um passo à frente. 

Foi, também por isto, uma experiência que nos deu mais força para continuar. Temos os nossos negócios, as nossas carreiras e, acima de tudo, os nossos sentimentos e valores. Respeitamos isso acima de tudo e queremos que todos respeitem também. 

O vídeo que se apresenta neste post é exactamente a celebração dessa vitória contra o desrespeito pelo trabalho digno que cada um faz. 

Sabemos que é difícil remar contra a corrente. Foi o que fizemos por sermos menos em número. Não basta força de braços para os remos, é preciso força mental para quando nos parece que estamos no mesmo sítio. 

Sim, é muito difícil remar contra a corrente, mas apenas aquele que o fazem podem beber da água mais fresca da fonte.

Enquanto isso, devemos divertir-nos com a paisagem das margens, para não custar tanto. Afinal, há sempre um destino, mas o que conta é a viagem.